Novo livro nas bancas
Elas Somos Nós. O direito ao aborto como reivindicação democrática e cidadã
Andrea Peniche
Lançamentos:
- Porto, 24 de Janeiro, 21.30 horas, Sede da Cooperativa de Habitação Águas Férreas/Bairro da Bouça, Rua das Águas Férreas, n.º 18. Apresentação de Gabriela Moita e Catarina Matias.
- Lisboa, 26 de Janeiro, 18 horas, Livraria Bulhosa, Campo Grande, 10B. Apresentação de Fernanda Henriques e Duarte Vilar.
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I V G - Recordar Natália Correia
Agora que temos novo referendo sobre a IVG aqui fica o poema de Natália Correia para recordarmos:
«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto.
A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
( Natália Correia - 3 de Abril de 1982 )
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